1 de novembro de 2011

Para Ler Quando Eu Crescer: O tio Glauco

Para Ler Quando Eu Crescer: O tio Glauco: Filha, o tio Glauco é um amigão do seu tio Pedrinho, ele frequentou por anos a casa da bisa e do biso quando eles eram mais jovens, lá era o...

20 de julho de 2011

Nos idos da internet

No início da internet, quando dividia um computador com 20 pessoas (não é brincadeira...), lembro de um e-mail que recebi com uma historia sobre amizade e até hoje, esta história ficou na memória.
Googlei para ver se encontrava novamente a mensagem e achei uma muito parecida, que é a "Árvore dos Amigos":

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Alguns percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigos. 

Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracteriza um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e a amiga mãe, mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, as quais respeitam e desejam bem. Mas o destino apresenta outros amigos, que não sabíamos que iriam cruzar nosso caminho. Muitos deles denominados amigos do peito e do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz... 

Ás vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés. 

Mas também, há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos em nossa face, durante o tempo que estamos por perto. Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra. 

O tempo passa, o verão se vai, outono se aproxima e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa feliz, é que as que caíram, continuam por perto, continuam alimentando nossa raiz com alegria lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzam nosso caminho. 

Desejo a você, folha de minha árvore, paz, saúde e alegria...

Porque cada pessoa que passa em nossa vida, nunca parte sozinha. 

Deixa sempre um pouco de si e leva sempre um pouco de nó
s. 


19 de julho de 2011

Complicado, eu?

Não sei quanto aos outros, mas tem dias (e não são poucos) que acordo e fico me perguntando, mesmo aos quase 50 anos, pra que tudo isso, hein?

Eu quero apenas ser feliz, estar bem, e, então, por que eu crio tantos problemas que não precisaria criar, por que fico insistindo nas minhas próprias convicções, por que ainda discuto veementemente quando sou contrariado, por que não deixo simplesmente passar ao largo de mim mesmo tudo o que não me agrada, que me aborrece? Afinal, alguém pode me dizer qual o motivo para fazer tantos planos, tantos projetos; para assumir tantas responsabilidades? Fico me perguntando porque eu gasto tanto tempo atendendo as demandas das pessoas e fazendo (ou tentanto fazer) com que atendam as minhas. Putz...pra que tudo isso?

E esses dias me passam como aquelas luzes que piscam como alertas: luzes de semáforos postos em crezamentos que você não precisa parar, mas é bom tomar atenção; luzes que acendem e apagam em aparelhos eletrônicos que podem estar sob risco, pois estamos usando-os até quase a saturação, e que nos dizem para ir mais devagar senão o negócio pode explodir. E eu passo esses dias nesse estado de atenção, mais desperto, menos inconsciente, um pouco mais tenso do que o normal (e vejo que por incrível que pareça é possível ficar ainda mais tenso do que já sou naturalmente), com a impressão de qua algo pode estar fora do rumo.

Sábado estive com meus amigos. Estivemos algumas horas conversando, dando conta da saudade de amigos que não se vêem há algum tempo, compartilhando do que comer e beber, gargalhando na maior parte do tempo, sem demandas recíprocas a atender ou exigir, mas tão somente estarmos juntos; sem planos ou projetos para o futuro (o único é planejar o próximo encontro); sem estabelecimento de competição de razões ou convicções, mas tão somente querendo saber como andamos todos nesse tempo todo que se passou; sem qualquer responsabilidade a não ser marcar de nos vermos novamente.

Em dias como este último sábado entendo um pouco os alertas dos dias em que penso que as coisas não fazem sentido (ou podem não fazer), de que algo pode nao estar em harmonia quando me deixo levar simplesmente pelo dia-a-dia  massacrante. Ainda é preciso, para mim ao menos, os dias de alerta, os dias em que abro melhor meus olhos e tento enxergar, afinal, para onde caminho nessa minha jornada de viver, especialmente para que eu lançe um olhar para experiências como essa - estar com amigos queridos - e deixe que esbarre em mim a sensação de que tudo o que faço nesse caminho só faz realmente sentido, todas as minhas ações entram no seu rumo e no seu prumo quando as empreendo para realizar a possibilidade de  estar fraternalmente com as pessoas que têm minha afeição e eu as delas também. Sejam amigos, filhos, maridos e mulheres, primos, tios, bons colegas de trabalho, companheiros sob qualquer título ou razão, desconhecidos com quem encontro e nos enxergamos e interagimos em liberdade, por qualquer motivo.

Os dias de alerta me fazem lembrar que, ao final, não são automóveis, por eles mesmos, que me fazem feliz, assim como sofás e tijolos que eu compre, roupas e sapatos que eu vista, por exemplos. Sofás, carros e roupas me fazem feliz quando posso estar com as pessoas que eu amo, e quanto mais pessoas eu amar sinceramente, mais posso ter carros, tijolos e roupas a serem coadjuvantes nessa busca.

Amigos são mesmo especiais. Nos fazem feliz apenas porque temos laços e esses laços nos iluminam a alma, sem que precisemos deles para atender nossos próprio interesses, de afetos, roupas e tijolos, desejos e expectativas. Amigos nos fazem feliz porque estão lá, vivendo suas vidas, vencendo e sendo vencidos, aprendendo e talvez ensinando um pouco (ou muito), transformando-se todos os dias, rindo e chorando; crescendo, enfim.

Tenho orgulho dos meus amigos e gosto de estar com eles. A certeza que tenho disso me faz estar também absolutamente certo de que realmente vale a pena, de que vivemos para os encontros com as pessoas se soubermos fazer desses encontros a construção de uma afeição verdadeira.

Sueli e Marcelo (nossos afetuosos anfitriões e, por isso, em primeiro e especial lugar), Cris,  Neiva e Eliane (de riso fácil e sincero), Zé Luiz que parece ter estado todos os dias na nossa sala de aula naqueles 1977/1979, Mirani corajosa e cheia de energia, Denise cuja espontaneidade ningém discute, Glauco sempre grande agregador, Angélica, cuja disposição em fazer amigos nos deu a si mesma de presente (nosso grupo fica ainda melhor com ela), Joel o sovina mais generoso que conheço ou conheci, Silvio e Malu, o casal que nos orgulha e nos faz acreditar que é possível, sim, ter o amor e o tempo como aliados, Sandra sempre e desde sempre doce e atenciosa, minha querida filha Lígia e também os meninos da Mirani, a Gabi da Denise e o Gustavo - da Sueli, que estiveram juntos conosco de boa-vontade, foi muito bem estar com todos vocês no último sábado.

Um grande abraço a todos!

13 de maio de 2011

Reminiscências Etílicas

Logo no inicio do post do Ivan, li sobre as lembranças das bebedeiras e imediatamente veio na minha memória as minhas poucas bebedeiras (aquelas que ainda estava sóbrio), como a do camping em Itú, a da Final do ano que passamos em todas as casas e bebemos todas, a dos bailes de carnaval do Juventus.

Mas o que me vez rir foram as lembranças das bebedeiras dos outros. Lembro-me do dia em que 3 de nossas amigas (com na época eram menores de idades então utilizaremos somente as inicias CAL, NPM e EP) entraram na aula de português de um dos professores mais sérios da escola, o mestre Gianini. As 3 riam e a cara do mestre sem entender o que acontecia, uma olhava para outra e começavam a rir e ao mesmo tempo tentavam segurar o riso frouxo. Salve a espremidinha do Lava-rápido.

Outra lembrança foi compartilhada com poucas pessoas, se não me falha a memória, estavam presente o Ivan, o Marcelo (citado no post do Ivan), o Pedro, eu e logicamente quem bebeu, o meu amigo Shiroma em sua despedida de solteiro num karaokê na Liberdade.
Como o Shiroma nunca bebeu, lambuzou-se e, adivinhe? Saiu correndo direto para o banheiro onde deu tempo somente de abrir a porta e foi um UUUUUUUGGGGOOOOO. Resumo da história, lá estavamos todos, no banheiro, com um monte de papel higiênico na mão limpando as paredes e o chão do banheiro e todos rindo da situação.

Aguardo posts de outras reminiscências etílicas e as não etílicas, acho que temos muito o que contar antes que nossa memória se apague e nossas histórias voem com o vento.

12 de maio de 2011

Autor lunático

John Gray, autor do livro Homens são de Marte, mulheres são de Vênus, propõe-se a oferecer um guia prático para melhorar a comunicação entre a dupla. Fico me perguntando até que ponto alguém tem uma receitinha básica para a boa convivência entre as pessoas, sejam lá elas quem forem.

O livro traz definições bem interessantes sobre as duas personagens mais famosas do planeta: mulheres são como ondas; homens, como elásticos.

“Quando a onda de uma mulher sobe, ela sente que tem uma abundância de amor para dar, mas quando desce, sente seu vazio interior e precisa ser preenchida com amor. Quando ela atingir o fundo, é o momento para uma faxina emocional.”

Interessante. Sou mulher e nunca percebi que sou assim. Talvez esse seja meu grande erro. Preciso fazer um curso de surfista e pegar a minha onda. Mais. Devo aprender a surfar e, ao mesmo tempo, segurar uma plaquinha para informar ao dito cujo do sexo oposto que estou descendo e que é hora de ele me preencher com amor, afinal, segundo o autor, ambos são meio retardados quando o quesito é perceber o que acontece com o outro.

“Os homens são como elásticos. Quando se retiram, só podem esticar até uma certa distância antes de saltar de volta. Esse é o ciclo masculino de intimidade, que envolve aproximação, afastamento e, de novo, aproximação. A maioria das mulheres fica surpresa ao se dar conta de que, mesmo quando um homem ama uma mulher, periodicamente ele precisa se afastar antes de poder se aproximar.”

Que homens vêm e vão eu já havia percebido. Só que, para as mulheres, é um tanto quanto desnorteante essa história de ir e voltar sem a menor cerimônia, como se nada tivesse acontecido. Mulheres não se afastam assim, à toa.

Seria muito melhor se os homens fossem como chicletes. Ao perceber que estavam completamente sem gosto, pura borracha, iriam se esticar para longe, em busca daquele sabor delicioso que todo chiclete tem no início e voltariam babando, feito recheio de Babaloo, para satisfazer o paladar oposto até a próxima perda de sabor.

4 de maio de 2011

Vamos começar (novamente) aos 50?

Ainda não me decidi se este post vai seguir o tom melancólico do "...hic..hic...eu amo vocês.." que fatalmente eu acabava soltando aos prantos do alto do meu alterado estado etílico quando das  minhas (quase) famosas bebedeiras com o Glauco e o Pedrinho, na juventude é claro, ou o tom hilário da Denise atravessando a Avenida Paulista de braços dados com o Marcelo - quem se lembra dele? - fingindo-se, ambos, serem aleijados. Enquanto não resolvo, quero fazer uma pergunta: olhando agora os seguidores deste blog me deparei com uma imagem que, no mínimo, pode ser considerada "propaganda enganosa": que foto é essa do Silvio quando tinha 12 anos de idade? Alguém, pelo amor de Deus, avisa o nosso amigo que estamos beirando os 50!

Outra coisa...alguém dá uma passadinha na minha página do "feissibuk" e vai ver a gentileza que a Eunice me fez: colocou uma foto minha com a tia Nilda cuja cara (minha é claro) é das mais sem graças e olha que foto minha sem graça é o que não falta...lógico que as meninas se derreteram...a Sueli reafirmou sua admiração atemporal pela nossa querida teacher e a Eunice ainda registrou que nossa mestra de idioma "não pátrio" era...como ela falou mesmo?...ah! sim..."chiquérrima". Pois bem, brincadeiras à parte penso que daquela turma, do 3º tradutor ao menos, mas certamente das outras turmas que tiveram aulas com ela também, não tenha havido um de nós que tenha passado ileso pela influência da Nilda. Porque vocês acham que eu fiquei alucinado para estudar na PUC?

Ok.. eu quero voltar ao mote deste post que é tentar fazer os preguiçosos começarem a seguí-lo e, de preferência, postar coisas que nos lembrem sempre que nossos vínculos de amizade, intensos, vigorosos e sobreviventes ao tempo, ainda podem se tornar mais profundos se, mesmo que virtualmente, compartilharmos um pouco o nosso dia-a-dia e, por que não, as nossas memórias e lembranças de um tempo que, quem poderá negar?, foi muito bom.

Vamos começar fazendo justiça ao Glauco que teve a iniciativa de criar este blog e, de quebra, ainda colocou nele a fotos dos meus 2 lindos filhos, Diogo e Lígia...Obrigado, irmão!

Estórias do passado e do presente penso que não faltem, imagens desse tempo que passou...buuuááááááá....também... penso que alguém poderá ter outras além das que o nosso amigo Glauco já postou, e imagens do presente também são bem-vindas...enfim...vamos agitar essa porra de blog!

Quem se habilita a continuar?

Ivan